Dossiê Corpas Infinitas: descoordenadas para transitar
O presente Dossiê é resultado da Mostra Corpas Infinitas: descoordenadas para transitar, uma realização da disciplina Crítica Cinematográfica, ministrada por Cyntia Nogueira, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Com encontros semanais em sala de aula, foram desenvolvidas linhas discursivas sobre a racialidade, radicalidade, olhar, imagem e subjetividade negra. Nesse sentido, os filmes selecionados na curadoria coletiva, feita por cerca de 26 estudantes, apontam para um imaginário de possibilidades frente à insurgência dessas questões, construindo posições que dialogam com as práticas e pesquisas de realizadoras(es), pesquisadores(as) e autores(as) contemporâneas(os) que investigam tais tensionamentos.
Os alunes escreveram críticas do videoclipe Rela (2022), dirigido por Gyodai, com música de Negro Leo, e dos filmes O que não tem espaço está em todo lugar (2020), de Jota Mombaça, e A cambonagem ou o incêndio inevitável (2020), de Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil. Foi composta uma comissão editorial composta por Cyntia Nogueira, Matheus Araújo dos Santos e Adu Santos para selecionar 12 dentre os cerca de 78 textos produzidos na disciplina, sendo 4 de cada filme citado acima.
As publicações das críticas serão feitas através da página do Médium do Viu&Review, um grupo criado em 2020 por estudantes de Cinema e Audiovisual da UFRB que produz críticas cinematográficas e audiovisuais. O dossiê crítico tem como objetivo suscitar reflexão sobre o pensamento radical, tensionando questões que atravessam a racialidade e a imagem. Desejamos também instigar a comunidade interna e externa da universidade ao interesse pela reflexão e produção crítica sobre os filmes.
A Mostra Corpas Infinitas: descoordenadas para transitar aconteceu no dia 25 de maio de 2023 na Casa Preta Hub, em Cachoeira (BA)
Acesse as críticas de “Rela, de Gyodai (Negro Leo)” clicando AQUI
Acesse as críticas de “ O que não tem espaço está em todo lugar, de Jota Mombaça” clicando AQUI
Acesse as críticas de “A Cambonagem e o Incêndio Inevitável, de Castiel Vitorino” clicando AQUI
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